Lucy Parsons e o 1º de Maio – Eu sou uma anarquista

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Num contexto de perseguição aos anarquistas e ativistas politicos por todo o mundo e da perseguição politica aos 23 no Rio de Janeiro, olhemos para o passado para vermos que mesmo no “país da liberdade” esta pratica de criminalização, perseguição e falsas acusações do Estado não é novidade e que esta perseguição se repete num ciclo sádico. Para isso recomendamos a leitura do texto de Lucy Parsons que, mesmo num momento de extrema perseguição dos eventos do 1º de Maio ousou dizer: Eu sou uma anarquista.

Introdução:

Lucy Eldine González Parsons (1853-1942) foi uma anarquista negra norte-americana. Filha de escravos, tornou-se orfã aos três anos e permaneceu em situação de escravidão durante sua infância. Em 1871, casou-se com o libertário Albert Parsons. Aderiu ao movimento operário e ajudou a fundar a Associação Internacional dos Trabalhadores (IWPA), em 1883.

Em 1886, sem nenhuma evidência, Albert Parsons foi preso e condenado à morte junto com outros anarquistas, pela revolta de Haymarket. Estas execuções tornaram-se um marco para o movimento dos trabalhadores do mundo, que adotaram o aniversário do evento de Haymarket, dia 1 de Maio, como dia de memória e manifestações da classe trabalhadora. É sobre este evento que Lucy Parsons se refere no texto abaixo traduzido pelo Grupo de Estudos Anarquista Maria Lacerda de Moura.

Eu sou uma anarquista

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